Espumas, esferas, cores e texturas surpreendentes - tudo isto pode ser resultado da aplicação da ciência na cozinha. Uma junção que desperta sentidos para além do paladar
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Gastronomia Molecular
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chemistry of candy
às
14:52
Espumas, esferas, cores e texturas surpreendentes - tudo isto pode ser resultado da aplicação da ciência na cozinha. Uma junção que desperta sentidos para além do paladar
Layered Shots
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chemistry of candy
às
14:05
Os Layered Shots / cocktails são bebidas misturadas e multicolores. Tecnicamente designa-se cocktail uma composição de bar, tipo short drink (bebida curta).
terça-feira, 2 de junho de 2015
Candelabro feito de Alumínio
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chemistry of candy
às
09:07
Material e Reagentes:
Lata de
alumínio
Fita adesiva
Sulfato de
cobre (Sulfato de cobre (II))
Cloreto de sódio
(NaCl)
Água
Objeto com
ponta Fina (compasso)
Tina rasa
Vela
Vidro de
relógio
Placa de
aquecimento
Balança
digital
Procedimento e esquema de montagem:
Preparamos
uma solução de 14 gramas de sulfato de cobre e uma colher de chá de cloreto de
sódio.
Num gobelé juntamos o NaCl e CuSO4 com 50 ml de água e aquecemos na placa de aquecimento, para dissolver os
reagentes;
Com a ponta
do compasso esculpimos no revestimento da lata de alumínio algumas figuras
criando uma sequência, e cobrimos as bases com fita adesiva, para não sofrerem
qualquer oxidação;
De seguida
foi colocada a solução dentro de uma tina de vidro;
Fomos
rodando a lata, e imediatamente observamos que começou a oxidar, na zona onde
desenhamos algumas figuras;
À medida que
rodávamos a lata na solução, observamos o depósito oxidado, com um papel
limpamos para poder continuar a oxidar e assim sucessivamente;
Depois de a
lata ser suficientemente corroída nos devidos pontos, facilmente conseguimos
obter as figuras desejadas na lata, retiramos a base superior da lata, colocamos
uma vela no seu interior.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Espessantes, Gelificantes e Estabilizantes
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chemistry of candy
às
13:57
Os Ingredientes texturantes são principalmente proteínas*, hidratos
de carbono* ou lipidos* de varias origens que, devido ás suas propriedades e através
de utilização apropriada, ajudam o cozinheiro/pasteleiro, nas suas produções
diárias, a obter produtos que vão desde os mais tradicionais até aos mais inovadores
e ambiciosos.
Os texturantes encontram-se na categoria de estabilizantes,
espessantes e gelificantes.
ESPESSANTES – Têm
a capacidade de aumentar a viscosidade de um alimento, ou seja, a sua resistência
ao movimento (escoamento). Ligam-se facilmente à água e este facto é a base do
seu mecanismo de atuação. Muitos deles nem necessitam de calor para levar a cabo
o espessamento. Têm um sabor neutro, dispersam-se facilmente na água, são
estáveis e resistentes a variações de temperatura.
UTILIZAÇÃO:
Ø
Sopas;
Ø
Cremes;
Ø
Molhos;
Ø
Comidas de bebé ou alimentos especiais para
pessoas com problemas de saúde (dificuldade em mastigar ou engolir, criando consistências
desejáveis para o efeito).
EXEMPLOS:
Ø Provenientes
de Plantas:
ü
Goma arábica;
ü
Goma ghatti;
ü
Goma karaya;
ü
Goma adragante.
Ø
Provenientes de sementes:
ü
Guar;
ü
Alfarroba.
Ø
Provenientes de
Extratos de Tecidos Vegetais:
ü
Pectinas
Ø
Provenientes de
Extratos de algas:
ü
Alginatos;
ü
Agar;
ü
Carraginatos.
Ø
Gomas de origem
microbiana:
ü
xantano.
GELIFICANTES – São
utilizados para dar a textura característica de vários elementos. Atuam através
da formação de um gel, um sistema de duas faces constituído por uma rede
tridimensional que retém na sua malha uma fase liquida. A gelificação ocorre
quando as moléculas longas que os constituem se ligam entre si em determinadas
zonas – as zonas de junção – formando a referida rede.
Em geral, todos os hidrocoloides solúveis em água são espessantes,
mas nem todos possuem a capacidade de formar géis.
UTILIZAÇÃO:
Ø
Gelatinas;
Ø
Sobremesas;
Ø
Doces.
ESTABILIZANTES – Asseguram as características
físicas de emulsões, espumas e suspensões, conferindo aos produtos alimentares características
organoléticas e sensoriais diferentes e mais interessantes. Alguns destes
hidrocoloides são, desde há muito, vulgarmente utilizados na cozinha.
Entretanto, há algumas décadas, a industria alimentar, mercê da investigação
que desenvolveu neste domínio, passou a utilizar novos ingredientes com as funções
abaixo referida, mas só muito recentemente estes passaram a ser usados na
cozinha de restaurantes.
UTILIZAÇÃO:
Ø
Gelados;
Ø
Achocolatados;
Ø
Molhos para saladas.
EXEMPLOS:
Ø
Gelatina;
Ø
Amido de Milho;
Ø
Pectina.
GLOSSÁRIO
Proteinas* – Moléculas
existentes nos organismos com uma grande variedade de funções (estruturais,
catalisadoras…). Muitas das características culinárias dos alimentos resultam
da forma como as proteínas são alteradas ou atuam nos processos culinários. São
formadas por longas cadeias de aminoácidos, ligados uns aos outros por ligações
peptidicas.
Hidratos de carbono* –
Classe de compostos a que pertencem os açucares, amido celulose e outros
espessantes e gelificantes. Podem ser simples e designam-se por
monossacarideos, como por exemplo, a glucose ou a frutose. Podem ser constituídos
por 2 a 10 moléculas de monossacáridos ligadas entre si, sendo designados por
oligossacáridos, como por exemplo, a sacarose (o açúcar comum que é constituído
por ( uma molécula de glucose e uma de frutose) ou a lactose (o açúcar do leite).
Ou podem ser constituídos por mais de dez moléculas de açucares, normalmente
muitas centenas, e designam-se por polissacáridos como, por exemplo, o amido ou
a celulose, mas também o agar, o alginato e a maioria dos gelificantes e
espessantes usados em muitas receitas.
LIPIDOS* – São moléculas
com funções e características muito variadas. São insolúveis em água e solúveis
em solventes organicos. Podem ser lipidos simples (óleos, gorduras e ceras),
lipidos complexos (fosfolipidos e glicolipidos que tem funções emulsionantes),
corantes, como os carotenoides, e muitos outros, menos relevantes em termos de
cozinha.
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